Elas vêm chegando…






Vía: http://www.conexaoisrael.org/elas-vem-chegando/2019-08-15/nelson

Setembro. Mês de eleições em Israel. O atual premiê, Bibi Netanyahu, lidera as pesquisas, seguido bem de perto do oposicionista Benny Gantz. Na soma dos blocos, para ver quem conseguiria montar o Gabinete, empate técnico. Grande possibilidade de repetir o cenário de abril. Agora, a novidade que aponto neste pleito é o protagonismo conquistado por duas jovens deputadas. A primeira, ministra da Justiça, no último mandato. A segunda, de voz forte contra os desníveis econômicos nacionais.Uma será a número um da lista Direita Unida. A outra, a dois da União Democrática.

Ambas, ungidas com apoios diversos de militantes de seus grupos políticos. Lideranças também perceberam os momentos certos para cederem passagens às damas. Nestes casos, méritos a quem soube avaliar o “timing”. Naftali Bennett promoveu Ayelet Shaked. Sentiu que havia chegado a hora. Abriu mão de holofotes e criou o fato novo, valorizando a “prata da casa”. Quando ambos deixaram o partido “Casa Judaica” e fundaram o “Nova Direita”, buscaram eleitorado com o perfil de Shaked. Laicos, mas com visão nacional direitista. O sucesso, não alcançado há poucos meses, pode ocorrer agora. 

Stav Shafir subiu graças à galera jovem, da qual faz parte, desde os protestos sociais de 2011. Conquistou, passo a passo, em primárias internas, lugares melhores nas listas trabalhistas. Chegou ao segundo lugar. Clamou por união de oposições. Não atendida, tomou a iniciativa de se juntar a Meretz e Ehud Barak. O Avodá não a seguiu. O sucesso eleitoral não está garantido, mas fatalmente ambas serão eleitas deputadas. Se Bibi vencer, Shaked será ministra de alguma pasta. Shafir está cotada, caso o primeiro ministro for Gantz. As duas, no mesmo Gabinete, seria quase impossível. 

Apesar de que Avigdor Lieberman deseja um bloco de união nacional com Netanyahu e Gantz. Desta forma, os ultra-ortodoxos “Shas” e “Judaísmo da Torá”, seus desafetos, ficariam de fora. Em uma composição destas, talvez, as duas jovens poderiam compor parte do mesmo time. Por outro lado, a resistência esquerdista inviabilizaria a junção. O jornal Yediot Aharonot publicou matéria em que Bibi chama Ayelet Shaked de “a nova Tzipi Livni”. Ora, “não s
Setembro. Mês de eleições em Israel. O atual premiê, Bibi Netanyahu, lidera as pesquisas, seguido bem de perto do oposicionista Benny Gantz. Na soma dos blocos, para ver quem conseguiria montar o Gabinete, empate técnico. Grande possibilidade de repetir o cenário de abril. 
Agora, a novidade que aponto neste pleito é o protagonismo conquistado por duas jovens deputadas. A primeira, ministra da Justiça, no último mandato. A segunda, de voz forte contra os desníveis econômicos nacionais.

Uma será a número um da lista Direita Unida. A outra, a dois da União Democrática.

Ambas, ungidas com apoios diversos de militantes de seus grupos políticos. Lideranças também perceberam os momentos certos para cederem passagens às damas.Nestes casos, méritos a quem soube avaliar o “timing”. Naftali Bennett promoveu Ayelet Shaked. Sentiu que havia chegado a hora. Abriu mão de holofotes e criou o fato novo, valorizando a “prata da casa”. Quando ambos deixaram o partido “Casa Judaica” e fundaram o “Nova Direita”, buscaram eleitorado com o perfil de Shaked. Laicos, mas com visão nacional direitista. O sucesso, não alcançado há poucos meses, pode ocorrer agora. 

Stav Shafir subiu graças à galera jovem, da qual faz parte, desde os protestos sociais de 2011. Conquistou, passo a passo, em primárias internas, lugares melhores nas listas trabalhistas. Chegou ao segundo lugar. Clamou por união de oposições. Não atendida, tomou a iniciativa de se juntar a Meretz e Ehud Barak. O Avodá não a seguiu. O sucesso eleitoral não está garantido, mas fatalmente ambas serão eleitas deputadas. Se Bibi vencer, Shaked será ministra de alguma pasta. Shafir está cotada, caso o primeiro ministro for Gantz. As duas, no mesmo Gabinete, seria quase impossível. Apesar de que Avigdor Lieberman deseja um bloco de união nacional com Netanyahu e Gantz. Desta forma, os ultra-ortodoxos “Shas” e “Judaísmo da Torá”, seus desafetos, ficariam de fora. Em uma composição destas, talvez, as duas jovens poderiam compor parte do mesmo time. Por outro lado, a resistência esquerdista inviabilizaria a junção. 

O jornal Yediot Aharonot publicou matéria em que Bibi chama Ayelet Shaked de “a nova Tzipi Livni”. Ora, “não se bate em cachorro morto”. Se o premiê, favorito à reeleição, critica aberta e diretamente a concorrente, é porque conhece o potencial.Em Israel, muitas vezes, os votos são disputados dentro dos próprios nichos. Direitistas e esquerdistas brigam entre si pelo eleitorado. A bipolarização entre “Bibi e Anti-Bibi” acontece, mas em um segundo momento. 

Netanyahu, mesmo sem querer, referendou a afirmação de Shaked. Veremos se ela saberá tirar proveito da situação.e bate em cachorro morto”. Se o premiê, favorito à reeleição,critica aberta e diretamente a concorrente, é porque conhece o potencial.Em Israel, muitas vezes, os votos são disputados dentro dos próprios nichos. Direitistas e esquerdistas brigam entre si pelo eleitorado. A bipolarização entre “Bibi e Anti-Bibi” acontece, mas em um segundo momento. Netanyahu, mesmo sem querer, referendou a afirmação de Shaked. Veremos se ela saberá tirar proveito da situação. 
 
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