Por Jeb Babbin
Para justificar sua campanha de boicotes, desinvestimentos e sanções, os palestinos e seus aliados apresentaram um grande número de falsas acusações contra Israel. As acusações eram tão absurdas e exageradas, que seriam risíveis, se elas não tivessem se popularizado de maneira global, na última década.
Aqui estão alguns exemplos, todos retirados do livro "Boicote, Desinvestimento e Sanções", escrito pelo principal escritor e porta-voz do movimento BDS, o ativista palestino Omar Barghouti:
- Israel é "fascista e racista";
- Israel é um "Estado de Apartheid";
- Israel irá cometer genocídio contra os palestinos, a não ser que impedido pelo BDS;
- Israel vem cometendo crimes de guerra contra os palestinos em Gaza desde 2007;
- As leis fundamentalistas judaicas promoveram massacres e genocídios de não-judeus, incluindo crianças.
Em 1975, Yasser Arafat – agindo em nome dos soviéticos –, apoiado pelos Castros de Cuba, as nações do Bloco Soviético e uma coalizão de governos árabes, buscou obter a resolução "O sionismo é racismo", na Assembléia Geral da ONU, para debate e voto, com a ajuda do serviço secreto romeno. Na ocasião do debate sobre a resolução, dia 10 de novembro de 1975, o então embaixador americano da ONU Daniel Patrick Moynihan deu, talvez, o discurso mais memorável de toda sua carreira pública. Moynihan declarou uma das verdades básicas do judaísmo: a de que ele aceita não só aqueles que foram nascido na religião, mas qualquer um independentemente de raça, credo ou origem nacional. Por essa norma, ele disse: "Eu gostaria que entendessem que estou aqui para mostrar meu ponto de vista e apenas ele, que é: o que quer que o Sionismo possa ser, ele não é e não pode ser uma forma de racismo”.
Pela lógica, o Estado de Israel poderia ser, ou poderia se tornar muitas coisas, teoricamente, incluindo muitas coisas indesejáveis, mas ele não pode ser ou se tornar racista a menos que ele deixe de ser sionista.
"Apartheid" – que significa "separação", na língua afrikaaner, da África do Sul – foi a política legal daquela nação entre 1948-1989. Sob o apartheid, a segregação racial foi feita. Setenta por cento das terras eram reservadas para os brancos usarem, os brancos eram privilegiados economicamente (em elegibilidade e contratações de emprego), o casamento interracial foi proibido, a educação dos negros foi controlada. A oposição ao apartheid foi proibida e os líderes da oposição foram pressos.
Os árabes israelenses têm direito a voto em Israel, assim como a resolução de participação da ONU indica. (Isso inclui mulheres árabes.) O direito ao voto era negado aos negros sul-africanos sob o apartheid. (E o direito ao voto das mulheres é negado em vários países islâmicos.) Os árabes israelenses podem concorer as cargos públicos, outro direito negado aos sul-africanos. O parlamento israelense – chamado de Knesset – tem 120 membros. Os árabes vem sendo membros desde a primiera eleição do Knesset, em 1949. Atualmente, doze árabes atuam no parlamento. Uma prática do apharteid era a de controlar e, assim, limitar a educação de negros na África do Sul; não existem tais estatutos em Israel e há muitos estudantes árabes nas melhores universidades de Israel.
O juiz sul-africano Richard Goldstone liderou uma Comissão de Direitos Humanos da ONU para investigar as alegações de crimes de guerra cometidos por israelenses no conflito de Gaza de 2008-2009. Na contracapa do New York Times, em 31 de outubro de 2011, Goldstone escreveu: "Em Israel, não há nenhum apartheid. Nada lá chega perto da adefinição de apartheidsob o Estatuto de Roma de 1998". O incitamento de ódio aos judeus do Barghouti ecoa como a calúnia antissemita czarista russa e seu "Protocolo dos Sábios de Sião".
Apesar da declaração de Mao que diz que uma mentira contata mil vezes se torna verdade, essa mentira permanece mentira não importa quantas vezes Barghouti e os apoiadores do BDS a repitam.
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