Noticias desde Brasil da Rua Judaica
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse que os palestinos nunca iriam reconhecer Israel como um Estado Judeu, e acusou Israel de estabelecer um governo de “apartheid”. O líder palestino falou no Cairo em uma sessão de emergência da Liga Árabe com ministros de Relações Exteriores de todo o mundo árabe. As declarações foram feitas após uma semana de intenso debate entre os políticos israelenses sobre um projeto de lei que consagraria o status de Israel como um Estado judeu.
"Nós nunca vamos reconhecer a condição do Estado de Israel", disse Abbas segundo informe do Canal 10 de TV. A agência de notícias também informou que Abbas ameaçou encerrar toda a cooperação de segurança entre Israel e a Autoridade Palestina na Cisjordânia, a menos que as negociações de paz fossem revividas. Israel não vai retomar as negociações, desde que Abbas tenha uma parceria com o grupo terrorista Hamas em um governo de união palestino. Abbas acusou que em vez de fazer avançar o processo de paz, Israel estava trabalhando para estabelecer um Estado de “apartheid”, incluindo os judeus somente, estabelecendo a soberania legal israelense sobre assentamentos na Cisjordânia, a proposta de "Estado Judeu de Direito”, e as exigências de declarações de lealdade pelos cidadãos.
"Voltar às negociações é possível se Israel concordar com algumas questões: um congelamento total da colonização, incluindo Jerusalém, a loiberação do quarto grupo de prisioneiros de longo prazo, e definir um calendário para as negociações que terão início com a definição das fronteiras", disse Abbas. Israel concordou em libertar quatro grupos de prisioneiros palestinos como pré-condição para as negociações americanas mediadas, que começaram no ano passado, mas se recusou a liberar o lote final, em março, devido a uma disputa sobre exigências palestinas de que prisioneiros árabes-israelenses seriam incluídos.
Abbas disse que os palestinos não estavam dispostos a esperar mais para o progresso e estavam determinados a apresentar uma petição ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para exigir um calendário para o fim da ocupação dos territórios palestinos por Israel. "É impossível para nós esperar mais, porque Israel continua sua agressão e desapropriação de terras, continuando a construir assentamentos", disse Abbas. "O governo de Israel não quer, por razões internas, definir suas fronteiras e não podemos continuar com esta situação." De acordo com o Canal 10, Abbas disse que pediu ao secretário de Estado dos EUA, John Kerry, a cooperação na elaboração da proposta ao Conselho de Segurança, a fim de exercer pressão sobre Israel a cessar a construção de assentamentos.
A resolução é provável - mas não certa - porque ela fica aquém dos votos necessários ou porque os EUA vão vetá-la. Mas provavelmente vai adicionar impulso ao apoio internacional para um Estado palestino. Abbas advertiu que os palestinos poderiam tomar outras medidas, incluindo a adesão ao Tribunal Penal Internacional, se o Conselho de Segurança rejeitar a resolução. O presidente da PA disse que iria tomar essas medidas, a menos que Israel "assumisse a responsabilidade pela situação."
"Nós nunca vamos reconhecer a condição do Estado de Israel", disse Abbas segundo informe do Canal 10 de TV. A agência de notícias também informou que Abbas ameaçou encerrar toda a cooperação de segurança entre Israel e a Autoridade Palestina na Cisjordânia, a menos que as negociações de paz fossem revividas. Israel não vai retomar as negociações, desde que Abbas tenha uma parceria com o grupo terrorista Hamas em um governo de união palestino. Abbas acusou que em vez de fazer avançar o processo de paz, Israel estava trabalhando para estabelecer um Estado de “apartheid”, incluindo os judeus somente, estabelecendo a soberania legal israelense sobre assentamentos na Cisjordânia, a proposta de "Estado Judeu de Direito”, e as exigências de declarações de lealdade pelos cidadãos.
"Voltar às negociações é possível se Israel concordar com algumas questões: um congelamento total da colonização, incluindo Jerusalém, a loiberação do quarto grupo de prisioneiros de longo prazo, e definir um calendário para as negociações que terão início com a definição das fronteiras", disse Abbas. Israel concordou em libertar quatro grupos de prisioneiros palestinos como pré-condição para as negociações americanas mediadas, que começaram no ano passado, mas se recusou a liberar o lote final, em março, devido a uma disputa sobre exigências palestinas de que prisioneiros árabes-israelenses seriam incluídos.
Abbas disse que os palestinos não estavam dispostos a esperar mais para o progresso e estavam determinados a apresentar uma petição ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para exigir um calendário para o fim da ocupação dos territórios palestinos por Israel. "É impossível para nós esperar mais, porque Israel continua sua agressão e desapropriação de terras, continuando a construir assentamentos", disse Abbas. "O governo de Israel não quer, por razões internas, definir suas fronteiras e não podemos continuar com esta situação." De acordo com o Canal 10, Abbas disse que pediu ao secretário de Estado dos EUA, John Kerry, a cooperação na elaboração da proposta ao Conselho de Segurança, a fim de exercer pressão sobre Israel a cessar a construção de assentamentos.
A resolução é provável - mas não certa - porque ela fica aquém dos votos necessários ou porque os EUA vão vetá-la. Mas provavelmente vai adicionar impulso ao apoio internacional para um Estado palestino. Abbas advertiu que os palestinos poderiam tomar outras medidas, incluindo a adesão ao Tribunal Penal Internacional, se o Conselho de Segurança rejeitar a resolução. O presidente da PA disse que iria tomar essas medidas, a menos que Israel "assumisse a responsabilidade pela situação."
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