Por Reinaldo Azevedo
É curioso! Muitos analistas brasileiros atribuem aos palestinos a candura que eles próprios não se atribuem. Imaginem se um diplomata israelense de um recanto qualquer dissesse: “Essa Autoridade Nacional Palestina deve desaparecer…” Seria um escândalo. Na sexta, numa palestra a universitários, Ibrahim Alzeben, embaixador palestino no Brasil, afirmou com todas as letras: “Esse Israel deve desaparecer”.
Para que não pesasse nenhuma dúvida sobre o que ele estava querendo dizer, fez questão de deixar claro: “E não é o embaixador do Irã nem o presidente (Mahmoud) Ahmadinejad quem está falando”. Logo, ficou evidente que ele não estava querendo dizer que Israel tem de desaparecer da Cisjordânia. É desaparecer do mapa mesmo, conforme pregou Ahmadinejad. Mas, claro, muitos dirão: “Ah, ele não manda nada!” Pois é! Ele reflete um debate interno, quem sabe uma estratégia.
Ciente de que o Hamas, que também acha que Israel tem de desaparecer, não vai parar de jogar foguetes contra Israel, Alzeben afirmou: “Israel está preparando provocações para um novo conflito. Duvidem da origem dos próximos foguetes partindo da Palestina”. Afirmou ter informações da contra-inteligência segundo as quais Israel estaria infiltrando agentes em Gaza para disparar mísseis contra o próprio território, entenderam?
Estado judeuAo afirmar que “esse Israel tem de desaparecer”, Alzeben escancara a natureza da “luta”, que muitos especialistas, inclusive os nossos, se negam a admitir.
Quando a Autoridade Nacional Palestina se nega a reconhecer Israel como um “estado judeu”, quer deixar a volta dos ditos “refugiados” como uma causa a pautar as gerações futuras. Como não conseguem eliminar “esse Israel” pelas armas, sonham um dia eliminá-lo pela demografia.
Não vai acontecer. “Esse Israel” não vai desaparecer nem de um jeito nem de outro. O anti-semitismo pode estar seguro de que sua luta também não tem tempo para acabar… Arre!
Para que não pesasse nenhuma dúvida sobre o que ele estava querendo dizer, fez questão de deixar claro: “E não é o embaixador do Irã nem o presidente (Mahmoud) Ahmadinejad quem está falando”. Logo, ficou evidente que ele não estava querendo dizer que Israel tem de desaparecer da Cisjordânia. É desaparecer do mapa mesmo, conforme pregou Ahmadinejad. Mas, claro, muitos dirão: “Ah, ele não manda nada!” Pois é! Ele reflete um debate interno, quem sabe uma estratégia.
Ciente de que o Hamas, que também acha que Israel tem de desaparecer, não vai parar de jogar foguetes contra Israel, Alzeben afirmou: “Israel está preparando provocações para um novo conflito. Duvidem da origem dos próximos foguetes partindo da Palestina”. Afirmou ter informações da contra-inteligência segundo as quais Israel estaria infiltrando agentes em Gaza para disparar mísseis contra o próprio território, entenderam?
Estado judeuAo afirmar que “esse Israel tem de desaparecer”, Alzeben escancara a natureza da “luta”, que muitos especialistas, inclusive os nossos, se negam a admitir.
Quando a Autoridade Nacional Palestina se nega a reconhecer Israel como um “estado judeu”, quer deixar a volta dos ditos “refugiados” como uma causa a pautar as gerações futuras. Como não conseguem eliminar “esse Israel” pelas armas, sonham um dia eliminá-lo pela demografia.
Não vai acontecer. “Esse Israel” não vai desaparecer nem de um jeito nem de outro. O anti-semitismo pode estar seguro de que sua luta também não tem tempo para acabar… Arre!
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JM